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ETHEREUM

Atualizado: 18 de out.

SOBRE O ETHEREUM

Ethereum é um sistema de blockchain descentralizado e open-source, que possui sua própria criptomoeda, o Ether. O ETH funciona como uma plataforma para várias outras criptomoedas, bem como para a execução de [smart contracts] descentralizados.



Ethereum foi definido pela primeira vez em um whitepaper de 2013 por Vitalik Buterin. Buterin, junto com outros cofundadores. O financiamento para o projeto foi garantido por uma venda pública online no verão de 2014, sendo lançado oficialmente o blockchain em 30 de julho de 2015.


O próprio objetivo do Ethereum é se tornar uma plataforma global para aplicativos descentralizados, permitindo que usuários de todo o mundo escrevam e executem softwares que sejam resistente à censura, tempo de inatividade e fraude.


QUEM SÃO OS FUNDADORES DO ETHREUM

Ethereum possui um total de oito cofundadores — um número inusitadamente elevado para um projeto de criptomoedas. Eles se conheceram em 7 de junho de 2014, em Zug, Suíça.


O russo-canadense Vitalik Buterin é talvez o mais conhecido do grupo. Ele foi o autor do whitepaper original que descreveu o Ethereum pela primeira vez em 2013 e até hoje trabalha para melhorar a plataforma. Antes do ETH, Buterin cofundou e escreveu para o site de notícias Bitcoin Magazine.


O programador britânico Gavin Wood é indiscutivelmente o segundo cofundador mais importante do ETH, pois codificou a primeira implementação técnica do Ethereum na linguagem de programação C ++, propôs a linguagem de programação nativa do Ethereum, Solidity, e foi o primeiro diretor de tecnologia do Ethereum Foundation. Antes do Ethereum, Wood foi um cientista pesquisador na Microsoft. Depois disso, ele estabeleceu a Web3 Foundation.


Entre os outros cofundadores do Ethereum estão: - Anthony Di Iorio, que subscreveu o projeto durante o início de seu desenvolvimento. - Charles Hoskinson, que desempenhou o papel principal na criação do Ethereum Foundation, com sede na Suíça, e seu jurídico. - Mihai Alisie, que prestou assistência para estabelecer o Ethereum Foundation. - Joseph Lubin, um empresário canadense que, como Di Iorio, ajudou a financiar o Ethereum durante seu início, e mais tarde fundou uma incubadora para startups baseada no ETH chamada ConsenSys. - Amir Chetrit, que ajudou a fundar o Ethereum, mas se afastou dele no início do desenvolvimento.


O QUE TORNA O ETHEREUM ÚNICO

Ethereum foi o precursor do conceito de uma plataforma de blockchain de smart contract. Os smart contracts são programas de computador que executam automaticamente as ações necessárias para cumprir um acordo entre várias partes na internet. Eles foram projetados para reduzir a necessidade de intermediários confiáveis entre os contratantes, reduzindo assim os custos de transação e aumentando a confiabilidade da transação.


A principal inovação do Ethereum foi projetar uma plataforma que permitiu executar smart contracts usando o blockchain, o que reforça ainda mais os benefícios já existentes da tecnologia dos smart contracts. O blockchain do Ethereum foi projetado, de acordo com o cofundador Gavin Wood, como uma espécie de "um computador para todo o planeta", teoricamente capaz de tornar qualquer programa mais robusto, resistente à censura (censorship resistant) e menos propenso a fraudes ao executá-lo em uma rede distribuída globalmente em nós públicos.


Além de smart contracts, o blockchain do Ethereum é capaz de suportar outras criptomoedas, chamadas de "tokens", por meio do uso de seu padrão de compatibilidade ERC-20. Na verdade, esse tem sido o uso mais comum da plataforma ETH até agora: até o momento, mais de 280.000 tokens compatíveis com ERC-20 foram lançados. Mais de 40 deles fazem parte das 100 principais criptomoedas por capitalização de mercado como, por exemplo, USDT, LINK e BNB.


QUANTAS MOEDAS DO ETHERUM (ETH) HÁ EM CIRCULAÇÃO

Em agosto de 2020, existiam por volta de 112 milhões de moedas ETH em circulação, das quais, 72 milhões foram emitidas no bloco gênesis — o primeiro livro do blockchain do Ethereum. Dessas 72 milhões, 60 milhões foram distribuídas para os contribuidores iniciais através da venda coletiva de 2014 que financiou o projeto e 12 milhões foram entregues ao fundo de desenvolvimento.


A quantia remanescente foi emitida na forma de recompensas de bloco para os mineradores da rede Ethereum. A recompensa original em 2015 era de 5 ETH por bloco, que mais tarde diminui para 3 ETH no final de 2017, e depois para 2 ETH no início de 2019. O tempo médio que leva para extrair um bloco Ethereum é de cerca de 13-15 segundos.


Uma das principais diferenças entre a economia do Bitcoin e do Ethereum é que o Ethereum não é deflacionário, ou seja, seu fornecimento total não é limitado. Desenvolvedores do Ethereum justificam isso por não quererem um "orçamento fixo de segurança" para a rede. Ser capaz de ajustar a taxa de emissão do ETH via consenso permite que a rede mantenha a emissão mínima necessária para a segurança adequada.


O QUE É O ETHEREUM 2.0

De forma resumida o Ethereum 2.0 resultará na mudança do mecanismo de consenso do blockchain de proof-of-work (também utilizado pelo Bitcoin) para proof-of-stake. Isso vai marcar a retirada de um protocolo testado e aprovado que vem sendo utilizado há cinco anos.


Isso não resultará na criação de uma nova criptomoeda — seu ETH será exatamente o mesmo. Na verdade, a maioria das alterações serão nos bastidores, com melhorias técnicas que você provavelmente nem perceberá.


A rede blockchain do ETH 2.0 existe desde 2015, e não será implementada da noite para o dia. Um dos principais objetivos é aumentar a capacidade, o que significa que as transações poderão ser executadas de forma mais rápida. A explosão dos DApps open-source, sem mencionar o setor das finanças descentralizadas, sobrecarregaram esta rede blockchain.


Por exemplo, veja o que aconteceu quando CryptoKitties foi lançado nos deliciosos dias de 2017, quando o Ether e o Bitcoin estavam se direcionando para os recordes de máximas históricas. A demanda por esses gatos colecionáveis atingiu picos, resultando em dezenas de transações presas, aguardando para serem processadas.


Preparar a mainnet, garantindo que ela seja escalonável no futuro pode acabar sendo crucial para a sua sobrevivência Sem isso, os entusiastas das criptomoedas podem acabar levando seus negócios para outro lugar.


O PROO-OF- STAK SÉRA O FIM DA MINERAÇÃO DO ETHEREUM

Bom, resumidamente,....sim. Os pools de mineração do Ethereum vão ter que buscar outra coisa para fazer assim que o ETH 2.0 for totalmente lançado. Eles podem voltar sua atenção para as altcoins, ou começar uma nova carreira como staker.


Dito isso, eles não precisam começar a guardar seus equipamentos de mineração — proof-of-work ainda vai funcionar por um tempo, enquanto a testnet for colocada em prática, e cada fase começar a entrar em vigor.


Há temores de que tenhamos uma grande resposta negativa da comunidade de mineradores, e alguns podem até impedir a implementação do consenso PoS, no intuito de preservar seus preciosos ganhos. É improvável que isso se concretize, mas existe o risco de que possa haver um hard fork — um processo dramático em que uma criptomoeda se divide em duas.


Isso possui precedentes. Em 2016, a rede original do Ethereum passou por um hard fork após o hack da MakerDAO. O blockchain original em que o hacker manteve o dinheiro foi renomeado como Ethereum Classic (que seguirá como proof-of-work), enquanto a nova plataforma, em que o dinheiro foi devolvido, manteve o nome Ethereum.


QUAIS AS PRINCIPAIS FASES DO ETH 2.0

Como você pode imaginar, a Ethereum Foundation quer ir bem devagar com a atualização. Por causa disso, o processo de alteração para ETH 2.0 se compara a continuar vivendo em uma casa durante a reforma.


Resumindo, há três fases principais: Fase 0, Fase 1 e Fase 2. O blockchain existente do Ethereum 1.0 continuará a operar em cada estágio.


Veja o que envolve cada passo:


Fase 0 anunciará o lançamento da Beacon Chain, que será responsável por gerenciar validadores e entregar o mecanismo de consenso PoS — assim como distribuir penalidades e recompensas. Isso estava programado para ocorrer em janeiro de 2020.


Fase 1 adicionará sharding, dividindo a rede do Ethereum em 64 cadeias diferentes. Embora seja lógico pensar que isso multiplicaria a capacidade por 64, na verdade, significa que o ETH 2.0 pode realizar centenas de vezes mais transações por segundo do que seu antecessor. Essa parte do roadmap foi programada para 2021.


Fase 2 marcará a chegada de transferências e saques em ETH, juntamente com as funcionalidades do smart contract, levando, eventualmente, ao fechamento do blockchain do Ethereum 1.0 de um vez por todas. Espera-se que isso ocorra em 2022 — mas você já viu um projeto deste tamanho cumprir com a programação prevista?


Conforme esclarece este artigo do Medium.com por Jeffrey Hancock: "Infelizmente, tudo por trás da Fase 2 está em um estado excepcional de previsão e não há informações confiáveis sobre essas fases".


Centenas de desenvolvedores estão envolvidos com este projeto, que está sendo orquestrado pela Ethereum Foundation. Todos os complicados detalhes técnicos estão registrados na página dedicada do Github.


QUE OCORRERÁ COM BLOCKCHAIN DO ETH 1.0

Quando o Ethereum 2.0 eventualmente for lançado, ele será executado em conjunto com o Ethereum 1.0 por pelo menos alguns anos.


Assim que o ETH 2.0 estiver totalmente construído e funcional, ConsenSys disse: "O plano atual é para que a cadeia do Ethereum 1.0 se torne efetivamente o primeiro shard do Ethereum 2.0 quando a Fase 1 for lançada."


O QUE O VITALIK BUTERIN A CHÁ DO ETHERUM 2.0

Como vimos, Buterin está determinado em conseguir o lançamento deste blockchain — e parece que também não descansará em seus louros quando o ETH 2.0 se concretizar. Em março de 2020, ele lançou um roadmap detalhado do Ethereum de "o que podem ser os próximos cinco ou 10 anos do ETH 2.0 e além".


Ele também tem atuado firmemente contra as declarações de que o projeto do Ethereum 2.0 permaneceria inferior à forma com que o Bitcoin foi construído em 2009 Buterin insiste que o sharding, juntamente com a tecnologia de ponta conhecida como Provas de Conhecimento Zero, vão resultar na rede blockchain se tornando muito mais barata de ser usada do que o BTC.


O programador listou o consenso PoS, assim como a stateless verification (verificação sem estado) e 12-second block times (tempo de bloco de 12 segundos), como outros pontos exclusivos de venda para a rede como um todo.


Mas, apesar de todos esses benefícios, tudo volta ao único problema que os desenvolvedores do Ethereum estão desesperados para resolver. "ETH 2.0 é focado em escalabilidade", ele escreveu.


QUAIS AS PRINCIPAIS DESVANTAGENS DE ETHREUM 2.0

Buterin admitiu que uma das principais desvantagens ao alterar para o proof-of-stake é como ela é "definitivamente mais complicada tecnicamente, porque você precisa lidar com validadores".


Isso destaca uma questão mais ampla — uma que é crucial para desenvolver a adoção geral de uma vez por todas. O blockchain e as criptomoedas são coisas imensamente complicadas. Às vezes, mesmo alguém com um PhD em ciência da computação precisara tirar um minuto para refletir se ele entendeu corretamente o documento técnico de uma startup de cripto.


Tornar a plataforma mais técnica, corre o risco de afastar os consumidores comuns que, de outra forma, considerariam dar seus primeiros passos no mercado das criptomoedas.


A DeFi, uma indústria que também está impulsionando esta nova e frenética demanda pela rede blockchain, com frequência carece de simplicidade e usabilidade — especialmente para pessoas que nunca foram expostas aos ativos digitais.



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FONTE COINMARKETCAP



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